sexta-feira, 19 de abril de 2013

A difícil tarefa de estudar e trabalhar no campo...


No último fim de semana, dia 13/04/13, o Jornal Correio Lageano publicou como matéria de capa, reportagem especial sobre a difícil tarefa de estudar no campo.

A repórter Suzani Rovaris e sua equipe acordaram cedinho e vivenciaram a rotina árdua de quem trabalha e de quem estuda no campo.
Visitaram a localidade de Rancho de Tábuas, uma das mais distantes atendidas pela Escola Itinerante, foram recepcionados com um delicioso café coletivo, e assim puderam conhecer as histórias de vida de professores e estudantes.

As aulas em Rancho de Tábuas e em outras localidades (exceto na Fazenda do Baú, Coxilha Rica, que possui uma unidade escolar) acontecem nos salões de Igrejas, dentro do mesmo espaço ocorrem as aulas do ensino fundamental e médio. “Cada turma fica em um canto do salão com seu respectivo professor, mas essa disposição não é sinônimo de bagunça. Pelo contrário, o ambiente é totalmente organizado”, observa Suzani na reportagem.

Essa organização se deve ao fato da atenção total dos alunos ao professor, cada turma foca nos ensinamentos de seu professor. Demonstrando assim, respeito mútuo, ética e partilha.

A dedicação dos professores e estudantes é reconhecida pelas notas do ENEM, tendo ficado na 3ª colocação no ano de 2012, superando escolas particulares e estaduais.

O resultado também é percebido quando os alunos terminam o ensino médio, a grande maioria continua seus estudos, inclusive nas áreas relacionadas a educação, voltando a fazer parte da equipe da Escola Itinerante na condição de professores.

Além das aulas regulares, os estudantes da escola Itinerante participam de atividades extracurriculares, inclusive com viagens a outras cidades, proporcionando o complemento de estudos.

Como tudo começou...

A reportagem realizou um breve histórico da escola, ressaltando o motivo do surgimento da escola no campo, primeiramente na localidade de Santa Terezinha do Salto, no início os alunos eram pessoas adultas, pais e mães de família, hoje em dia as turmas estão ajustadas às idades dos alunos, porém, é normal a presença de adultos estudando entre os jovens e adolescentes.
E assim mais um dia de trabalho se encerra no interior, cada um volta para suas casas, seus familiares, seus afazeres, e no dia seguinte todos madrugam outra vez. Esta é a realidade dura mas prazerosa da vida de quem estuda e trabalha no campo.


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